terça-feira, 1 de dezembro de 2009

2010: Pesquisas buscam “luzes”

Pelo menos cinco pesquisas estariam em andamento no Pará, com vistas às eleições ao Governo do Estado, no ano que vem.Os levantamentos teriam sido contratados pelo PMDB local, o PSDB nacional, o Governo do Estado e “potenciais financiadores de campanha”, diz-me uma fonte. E acrescenta: “Com o final do ano, todo mundo começa a buscar algumas luzes para 2010”.

Integrante do governo garante, no entanto, que a pesquisa encomendada pelo Palácio dos Despachos ficou pronta há duas semanas, é rotineira e tem caráter, apenas, qualitativo, para a avaliação de programas sociais e consumo interno.

Já um dirigente petista diz que o partido busca recursos para um levantamento agora em dezembro, ou, o mais tardar, em janeiro. O último foi realizado em maio deste ano.

Hoje, devem sair os números de duas pesquisas contratadas por “financiadores de campanha”. São 1.600 entrevistas no Pará inteiro e 600 só em Belém. Foram feitas cinco simulações ao Palácio dos Despachos.A governadora Ana Júlia Carepa figura em todas, já que não há indicações de que não seja a candidata do PT.

Pelo PSDB, entraram os ex-governadores Almir Gabriel e Simão Jatene e o senador Mário Couto.Também integram as simulações o deputado federal Jader Barbalho, o ex-senador Luiz Otávio Campos, o ex-prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, o vice-governador Odair Corrêa, o prefeito e o vice-prefeito de Belém, respectivamente, Duciomar Costa e Anivaldo Vale.

Na semana passada, as primeiras impressões recolhidas junto aos pesquisadores apontavam para uma rejeição muito alta da governadora Ana Júlia, na Região Metropolitana de Belém – um desempenho semelhante ao do prefeito Duciomar Costa, e oposto ao do ex-prefeito Edmilson Rodrigues.

A situação de Ana estaria, também, muito complicada no Sul e Sudeste do Pará.
Um analista acredita que esse quadro ainda pode ser revertido, pelo fato de Ana estar no poder, e apesar do pouco tempo que resta até as eleições.

O Governo, comenta, vem se utilizando de uma tática semelhante à da guerra de guerrilhas, que parte do campo para a cidade – daí a maratona de viagens de Ana Júlia pelo interior.A dúvida “é se haverá tempo para reverter a tendência da cidade de Belém, que detém 23% do eleitorado”.
Além disso, tudo também dependerá “dos adversários postos”.

Antes do fechamento, as duas pesquisas também apontavam a existência de um espaço para uma “terceira via”, no próximo pleito. O problema, no entanto, era o nome que poderia significar essa alternativa para o eleitorado.

Leia mais no blog Perereca da Vizinha.

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