quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Começa o último debate dos presidenciáveis

Iniciou há uma hora o último debate dos candidatos à Presidência na Globo. A "gordinha" Dilma Rousseff, o "esforçado em tornar-se simpático" José Serra, Marina Silva com o ar cada vez mais professoral e o "radical engraçado" Plínio de Arruda Sampaio.

Até agora poucas novidades. Todos parecendo muito cansados. Plínio saindo-se com alguns gracejos e Dilma que informou que todas as doações para sua campanha são oficiais. Foi uma risada geral na plateia que assiste ao debate na Globo.

Calma Dilma, calma. Quem fala coisa engraçadas é o Plínio ...

"Voz fina", falou grosso no debate do Pará

Lendo o Blog do Barata, gostamos das observações sobre o ótimo desempenho de Fernando Carneiro (PSOL), candidato ao governo do Pará, no debate de terça-feira na TV Liberal.

"Fernando Carneiro se saiu tão bem, mas tão bem, que chegou a irritar o aparentemente sereno Simão Jatene, que pretendeu interrompê-lo, quando o candidato do PSol estava com a palavra. Por isso, o candidato do PSDB acabou amargando uma constrangedora admoestação pública, humilhante para um homem sexagenário e que ainda ostenta o status de ex-governador. “Não me interrompa, que eu estou com a palavra. Vá desrespeitar o PT, mas não a mim, porque eu não vou admitir”, disparou Carneiro, em tom incisivo, mas sem grito."

"Articulado, sereno, porém seguro em suas críticas, que vão do PSDB ao PT, passando pelo PMDB, Fernando Carneiro manteve a postura e compostura que se espera de um aspirante ao governo, passando ao largo do piti, habitualmente tão a gosto dos radicais. De tão seguro que se revelou, ele conseguiu minimizar seu maior senão como orador, que é a voz fina."

Basta um documento com foto para votar

Supremo derruba exigência de dois documentos para votar. Por 8x2, ministros votam por apenas um documento oficial com foto na hora do voto, como a carteira de identidade ou passaporte.

A três dias das eleição, o Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quinta-feira (30) que o eleitor só precisa apresentar um documento oficial com foto na hora do voto.

Oito ministros aceitaram Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) apresentada pelo PT, que pedia fim da exigência anterior para apresentação do título de eleitor e mais um documento oficial nas eleições. Segundo a ministra Ellen Gracie, relatora do caso, agora o eleitor pode levar apenas um documento com foto, como a carteira de identidade, o passaporte, a carteira nacional de habilitação, a carteira de trabalho ou a carteira de resevista.

O julgamento começou na quarta-feira (29) e quem iniciou a interpretação foi a relatora Ellen Gracie, que votou pela apresentação de apenas um documento e foi acompanhada, no primeiro dia, pelos ministros Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello, Carlos Ayres Britto, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa e Cármem Lúcia.

Para Ellen Gracie, o eleitor precisa somente da apresentação de um documento oficial com foto para exercer o direito de voto. “A presença do título, que é praxe, não é tão indispensável como o documento com fotografia. Cada urna conhece seus eleitores. Cada uma tem no máximo 400 eleitores. Se outra pessoa tentar votar ali não será possível. O caderno de voto também contém dados de identificação dos eleitores, com data de nascimento e filiação”.

Com sete votos favoráveis ao fim da exigência, o ministro Gilmar Mendes pediu vista na ação. Com isso, o julgamento foi retomado nesta quinta-feira (30).

Mendes abriu seu pronunciamento queixando-se de interferências de posições eleitoreiras no posicionamento do tribunal. Ele afirmou que "lei pode ser inconveniente, mas não é inconstitucional" e votou pelo indeferimento da medida cautelar apresentada pelo PT, o que mantém exigência de dois documentos. Na sequência, o ministro Celso de Mello acompanhou a relatora do caso, Ellen Gracie, e votou pela apresentação de apenas um documento com foto. Depois, o presidente do STF, Cezar Peluso, concordou com Gilmar Mendes e votou pela exigência de dois documentos.

Peluso disse que deveríamos nos cercar de todas as garantias para "preservar o direito cível mais importante e garantir a legitimidade e autenticidade do processo eleitoral". Ele afirmou que o título de eleitor acaba sendo documento "totalmente dispensável" e ministra Ellen Gracie pediu a palavra e afirmou que título de eleitor serve como comprovante de votação e que funcionários públicos devem apresentar documento para comprovar sua condição de eleitor e concluiu que título não é "inútil, na verdade é indispensável". Ela reafirmou que ausência do título de eleitor "não pode impedir o cidadão de exercer seu direito de votar".

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Comentários do Observatório:

1) Gilmar Mendes foi visto pela imprensa conversando com José Serra (PSDB), que o chamou de "meu presidente", supostamente sendo solicitado para votar contra. Fez o que lhe pediram.

2) O PSDB torcia para que o STF mantivesse a obrigatoriedade dos 2 documentos, considerando que a população mais pobre - que apoia Dilma - teria grande índice de abstenção por não ter o título de eleitor.

Esposa do Roriz em debate: cômico ou trágico?



Meu Deus do céu! O que é isso???!!!!!!!!!!!! Ela gostou do cenário azul!

Brasília merece ...

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Dilma x Serra: 46 a 28 ou 50 a 27. A força da imprensa.

A mais recente pesquisa CNI/Ibope mostrou que a petista Dilma Rousseff está com 50% das intenções de voto à presidência, enquanto Serra está com 27%. Neste cenário Dilma venceria no primeiro turno com 55% dos votos válidos. Essa pesquisa foi praticamente escondida da população pelas grandes redes de TV e os jornalões brasileiros como Folha de SP, O Globo, Estadão, dentre outros.

A pesquisa Datafolha, divulgada um dia antes, mostrou Dilma com 46% em grande queda e Serra com 28%. Essa pesquisa for alardeada fortemente por toda a imprensa, informando que haveria grande chance de segundo turno.

Só para lembrar, o Datafolha, ligado umbilicalmente ao jornal Folha de São Paulo e seu grupo de comunicação, foi o último dos grandes institutos a reconhecer que Dilma havia ultrapassado José Serra, numa clara tentativa de adiar a queda do tucano, privando a população da informação correta.

São por essas e outras que a população não sabe mais em quem acreditar. Já não acreditam nos políticos e passam a acreditar menos ainda na imprensa, sempre tendenciosa para os assuntos e grupos que lhe interessam.

Observe com atenção e vote conscientemente.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Datafolha: Dilma continua caindo. 2o turno é possível.



A seis dias da eleição, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, já não tem mais garantida a vitória em primeiro turno, revela nova pesquisa Datafolha realizada ontem em todo o país.

Segundo o levantamento, Dilma agora perde votos ou oscila negativamente em todos os estratos da população.

Nos últimos cinco dias, Dilma perdeu três pontos percentuais entre os votos válidos que decidirão o pleito. Ela recuou de 54% para 51% --e precisa de 50% mais um voto para ser eleita.



segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Está chegando a hora!

Dilma ganhará no primeiro turno? Serra ainda vai conseguir reagir? E Marina, conseguirá atrair alguns votos mais nessa reta final? Veja como estão as últimas pesquisas dos grandes institutos nacionais.

Nessa última semana seremos inundados de novas pesquisas. Umas corretas, outras nem tanto. Umas para informar, outras para deformar.

Muitos sites abriram enquetes para saber qual o instituto é o de maior credibilidade na opinião dos eleitores. No R7, da Record, o Vox é o mais citado, de longe. O menos confiável naquela enquete é o Ibope.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

STF: 5 x 5 - embarrigaram a decisão

Que situação, hein? Os eleitores continuam sem sabem se a Lei da Ficha Limpa valerá para essas eleições, pois o STF, maior corte da justiça brasileira não decidiu nada. Cinco ministram votaram a favor da aplicação da lei já nestas eleições e 5 votaram contra, garantindo sua constitucionalidade, porém querendo que ela só valha para as próximas eleições.

E Cesar Peluso, presidente do STF, que poderia decidir a parada, não quis bater o pênalti. Ele poderia ter dado o 11o. voto, mas argumentou que seu voto não vale mais do que os dos demais ministros. Achou melhor esperar a nomeação do 11o. ministro da corte, que já chegará com a "batata quente" de decidir o caso. Peluso foi equilibrado ou medroso?

Enquanto isso, perdura a pendenga daqueles que renunciaram aos mandatos, dentre eles Joaquim Roriz, Jader Barbalho e Paulo Rocha, de poderem ou não ser votados nessa eleição.

Leia o texto do Blog do Josias:

Terminou à 1h17 da madrugada desta sexta (24) a sessão em que o STF deveria ter decidido se a lei da Ficha Limpa vale para 2010. Depois de dois dias de debates, cerca de 11 horas de “juridiquês”, anotou-se um empate. Cinco a cinco. E o supremo decidiu não decidir.

Com isso, manteve em suspenso pelo menos 228 candidatos que a Justiça Eleitoral já enquadrou como “fichas sujas”. Votaram pela vigência imediata da nova lei: Carlos Ayres Britto, Ellen Gracie, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa e Cármen Lucia.

Decidiram que a exigência de prontuários higienizados só vale para o futuro: Cezar Peluso, Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Normalmente, um 11º ministro proveria o desempate. Mas Eros Grau aposentou-se em julho. E Lula ainda não se dignou a indicar um substituto.

Seguiu-se um espetáculo patético. Coisa poucas vezes vista na suprema corte do país. Tudo transmitido pelas lentes da TV Justiça. Em meio ao lufa-lufa retórico, uma voz se sobrepondo à outra, um pedaço do plenário –à frente Lewandowski— postou-se ao lado da decisão do TSE.

Uma decisão que negara ao “sujo” Joaquim Roriz (PSC) o registro da candidatura ao governo do Distrito Federal. Argumentou-se que, como a lei da Ficha Limpa não fora considerada inconstitucional, o recurso de Roriz deveria ser negado.

Outro grupo –Gilmar à testa— desqualificou a tese. Argumentou que o TSE, por inferior, não pode prevalecer sobre o STF. A certa altura, Ayres Britto lembrou que Roriz fora levado à fogueira por dois tribunais –além do TSE, o TRE-DF. Gilmar retrucou. O critério não é “futebolístico”, disse.

Marco Aurélio declarou ter receado que um de seus colegas sugerisse a transferência do desempate a Lula, o “responsável pela cadeira vaga”. O que fazer? Peluso foi lembrado de que o regimento interno do STF atribui ao presidente o “voto de qualidade”. Poderia, portanto, desempatar.

Antes, ao proferir o seu voto, Peluso destilara coragem: “Não me comovem pressões provindas da opinião pública ou de segmentos do povo ou de instituições. [...] Um tribunal que atenda a pretensões legítimas da população ao arrepio da Constituição é um tribunal em que nem o povo pode confiar”.

Ayres Britto quis saber se o colega exerceria, afinal, o voto de desempate. Nessa hora, Peluso se deu conta de que a coragem é uma dessas qualidades que costumam fugir justamente nas horas de maior apavoramento:

“Não tenho nenhuma vocação para déspota. E não acho que meu voto vale mais do que o dos senhores”, disse o presidente do Supremo, para alívio de Ayres Britto e Cia. Decidiu-se promover uma segunda votação.

Dias Toffoli ensaiou uma meia-volta. Por um instante, imaginou-se que aderiria aos que defendiam que fosse prestigiado o acórdão do TSE. Aparteado um par de vezes, recuou do quase recuo. Refeito o impasse, Ellen Gracie levou à mesa a tese do adiamento.

Argumentou que o contato dos ministros com o travesseiro poderia iluminá-los. Com a segunda votação pelo meio, farejando um novo empate, Peluso retomou a palavra. Disse que, qualquer que fosse a decisão, ela seria percebida pela sociedade como “artificial”. Em nome da prudência, recomendou esperar pelo indicado de Lula.

Os candidatos sujos iriam às urnas. Se porventura o novo ministro não chegasse até o dia da “diplomação” dos eleitos, o STF se reuniria para desenrolar o novelo. Marco Aurélio levou o pé atrás. Lewandowski recordou que a eleição já se avizinha. E a falta de decisão prejudica inclusive os candidatos.

Discute daqui, argumenta dali, Peluso adaptou a proposta. Sugeriu o adiamento, dessa vez sem condicioná-lo à nomeação do substituto de Eros Grau. A sessão terminou. E a platéia não foi informada acerca do dia em que o Supremo voltará a se reunir para cumprir com a sua obrigação.

O STF levou à sua página na web um texto que dá ideia da dificuldade de traduzir o ocorrido. Onze horas de debate resultaram em três parágrafos. “STF suspende julgamento.”, informou-se no título.

Alta madrugada, 2h01, o TSE levaria à internet uma nota que adensou a atmosfera de perplexidade: “Suspensão do julgamento do caso Roriz pelo STF mantém o registro de candidatura indeferido”.

Reproduziu-se uma frase de Lewandowski, que acumula a cadeira de ministro do STF à de presidente do TSE:

“A Suspensão do julgamento mantém hígida a decisão do Tribunal Superior Eleitoral. [...] O registro de candidatura de Joaquim Roriz continua indeferido.” Meia verdade.

A higidez do acórdão do TSE é, por ora, uma tese que o STF absteve-se de encampar. De resto, com o recurso por julgar, Roriz continua em campanha. Se não for impedido, vai às urnas. Se eleito, ficará pendurado na decisão que o Supremo não tomou. Junto com ele, outros 228 “sujos”.

O eleitorado brasileiro fora dormir com a certeza de que residia num país em que o STF era o lugar onde se obtinha a suprema justiça. Ao acordar, é confrontado com a novidade: quem quiser justiça, talvez tenha de fazê-la com os próprios dedos, na urna.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Datafolha: diminui 5% vantagem de Dilma

"Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". Será que depois de tantas denúncias de escândalos dos tucanos e da divulgação maciça destes pela grande imprensa, a campanha de Dilma Rousseff (PT) à presidência começará a dar sinais de fragilidade?

Na mais recente pesquisa do Datafolha, Dilma cai 2%, Serra sobe 1 e Marina, pela primeira vez, alcança 13%, subindo 2 pontos percentuais. Leia matéria do Uol/Folha:


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Nova pesquisa presidencial Datafolha divulgada nesta quarta mostra que a diferença entre a candidata do PT, Dilma Rousseff, para os demais adversários somados caiu cinco pontos percentuais (de 12 para 7 pontos) com relação ao levantamento anterior, realizado nos dias 13, 14 e 15.


A petista agora aparece com 49% (tinha 51% há uma semana), contra 42% de todos os outros postulantes (que apareciam com 39%). José Serra (PSDB) está em segundo, com 28% (tinha 27% na semana passada), enquanto Marina Silva oscilou positivamente dois pontos percentuais e passou de 11% para 13%.

É o primeiro levantamento do instituto após as revelações de tráfico de influência e a consequente crise que culminou com a demissão da sucessora de Dilma na Casa Civil, Erenice Guerra --52% dos entrevistados disseram ter tomado conhecimento do caso, mas apenas 13% julgam-se bem informados sobre o episódio.


As movimentações estão dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Segundo o Datafolha, pesquisa a ser feita na próxima semana deverá mostrar se trata-se de uma tendência ou apenas um registro do momento em que o levantamento foi realizado.


Dilma caiu principalmente nos segmentos dos que possuem renda familiar mensal entre 5 e 10 salários mínimos (10 pontos), nível superior de escolaridade (três pontos) e têm entre 35 e 44 anos (quatro pontos).

O crescimento de Marina Silva se deu entre os mais escolarizados (onde a verde cresceu quatro pontos) e os que têm renda de 5 a 10 salários mínimos, faixa em que a candidata do PV saltou de 16% para 24% (Serra subiu de 28% para 34%).

VOTOS VÁLIDOS

Considerados apenas os votos válidos (excluindo-se, portanto, brancos e nulos), a candidata petista, que figurava com 57% no levantamento anterior, lidera a corrida presidencial com 54% das intenções de voto. José Serra (PSDB) está com 31% (tinha 30%), e Marina Silva (PV), chegou a 14%.

Quanto menor a diferença entre o líder das intenções de voto e os demais candidatos, maior a probabilidade de um segundo turno (para ser eleito numa única rodada de votação, um candidato precisa de 50% mais um dos votos válidos ou superar a soma de seus rivais).

Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Rui Pimenta (PCO), Ivan Pinheiro (PCB) e Levy Fidélix (PRTB) não atingiram 1% (porém foram mencionados e, juntos, equivalem a essa parcela da votação).

SEGUNDO TURNO

O Datafolha também perguntou aos eleitores como eles se comportariam num eventual segundo turno entre Dilma e Serra. A petista receberia 55% (dois pontos a menos que no levantamento da semana passada), enquanto o tucano ficaria com 38%, três pontos percentuais a mais do que exibia na semana passada.

A pesquisa, contratada pela Folha e pela Rede Globo, foi realizada nos dias 21 e 22, em 444 municípios de todo o país, com 12.294 eleitores. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 31.330/2010.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Isso é o Amapá

Cerca de 20 mil pessoas se aglomeraram no aeroporto e na rua Hildemar Maia (do aeroporto a avenida Fab) para recepcionar no final da tarde o governador Pedro Paulo Dias (PP), candidato à reeleição, e o ex-governador e candidato ao Senado Waldez Góes (PDT).

Os dois – que foram presos na “Operação Mãos Limpas” dia 10, com outras 16 pessoas, e liberados no sábado, 18 – desembarcaram em Macapá às 18h e foram recebidos com bandeiras, jingles da campanha, bandinha de música, faixas, gritos e choro de emoção.
O primeiro a deixar a sala de desembarque foi o governador Pedro Paulo Dias. Atravessou um corredor feito pelos seguranças e embarcou numa pick-up.

Logo depois apareceram Waldez Góes e a mulher Marília Góes. Ela também foi presa na “Mãos Limpas.” Solta uma semana antes, Marília ficou em Brasília e só retornou hoje junto com o marido.

Os dois atravessaram o corredor feito pelos seguranças chorando muito e abraçados aos filhos. Lá fora, subiram num trio elétrico e seguiram em carreata pelas ruas da cidade. Em alguns momentos chorando, em outros acenando, fazendo gestos de abraços ou colocando a mão no coração. Waldez Góes de vez em quando tirava um terço do bolso.

Daqui a pouco Pedro Paulo Dias e Waldez Góes participam de um comício na Praça do Coco.
Nenhuma manifestação de protesto foi registrada. Nem no aeroporto nem por onde a carreata passou.

Atualização – 20h45 – A forte chuva, com relâmpagos e trovoadas, que caiu agora há pouco em Macapá acabou com o comício da Praça do Coco.
O governador Pedro Paulo Dias (PP), ainda dançou e pulou na chuva, e fez um rápido pronunciamento. Disse que a chuva era uma saudação de São Pedro a ele e ao povo do Amapá, que reconhece sua dignidade e sabe que ele quer o melhor para o Estado.

Do blog da Alcinéa Cavalcante

sábado, 18 de setembro de 2010

Serra continua batendo ... e caindo

A pesquisa Ibope divulgada ontem (17) com as intenções de voto para presidente mostrou que Serra não consegue crescer, mesmo tentando desconstruir a candidata Dilma Rousseff do PT. Os tucanos vem divulgando fatos apoiados pela grande imprensa sobre supostos escândalos no governo Lula e na campanha do PT. Serra caiu mais 2%. Marina sobe, lentamente.

Os tucanos devem ficar desesperados, vendo que nada tem conseguido atingir a candidata petista, pelo menos até agora.

Nos gráficos ao lado, percebe-se que os homens votam mais em Dilma que as mulheres e que a única região que Dilma caiu foi no norte/centro-oeste. Será que a campanha de Jatene no Pará colaborou para isso?


SP e PA: Lula conseguirá ajudar?

Em SP as incontáveis viagens e comícios de Lula para apoiar Mercadante, candidato ao governo, e melhorar o cenário para Dilma, tiveram efetividade parcial. Dilma melhorou muito, como em todo o Brasil. Mas, Mercadante não conseguiu crescer a ponto de preocupar o tucano geraldo Alckmin, que surfa próximo dos 50% de intenções de voto, com a possibilidade forte de encerrar a disputa no primeiro turno.

Lula demorou para vir ao Pará apoiar a governadora Ana Júlia, candidata à reeleição. Veio esta semana, quinta-feira e fez um grandioso comício. Dilma não veio. Segundo as últimas pesquisas, Ana Júlia está bem atrás de Simão Jatene (PSDB), que tem chances de ganhar também no primeiro turno.

Será que aqui o apoio de Lula aqui terá o mesmo efeito que em São Paulo?

Interessante, muito interessante, como os eleitores não têm associado as eleições à Presidência e aos governos estaduais, tratando-as distintamente, não considerando o fato de serem candidatos de partidos diferentes.

Seria excelente se as eleições paraenses e para presidente fossem para o segundo turno para vermos apenas PT e PSDB debaterem sobre propostas e projetos, diminuindo a quantidade de ataques, denúncias e baixarias. O povo merece decidir com mais embasamento.

SP e RJ acabam no primeiro turno

Pelo que foi divulgado ontem nas pesquisas Ibope aos governos do Rio de Janeiro e São Paulo, por lá as eleições devem acabar mesmo no primeiro turno, se forem considerados apenas os votos válidos (excluindo-se indecisos, brancos e nulos).

As últimas pesquisas Vox Populi e Datafolha apresentam cenários muito semelhantes, com vitórias de Cabral e Alckmin.

Analisando desde maio/2010 os quadros nesses dois estados não mudou. Apenas em SP Mercadante subiu de 19 para 24%, contando com todos os esforços de Lula e Dilma.

SP: Alckmin 48 x 24 Mercadante

Em SP o tucano Geraldo Alckmin tem 48% das intenções de voto. Aloizio Mercadante (PT) tem 24%. Celso Russomanno (PP) tem 9%. Paulo Skaf (PSB) tem 3%. Fabio Feldmann (PV) e Paulo Bufalo (PSOL) têm 1% cada um. Os outros nanicos não atingiram nem um por cento das intenções de voto. Brancos e nulos somam 6%, e os eleitores indecisos, 8%. O Ibope entrevistou 1.806 eleitores entre os dias 14 e 16 de setembro.

RJ: Cabral 55 x 15 Gabeira

No Rio de janeiro Sérgio Cabral (PMDB) tem 55% das intenções de voto e Fernando Gabeira (PV) tem 15%. Os demais candidatos têm até 3% ou menos.O Ibope ouviu 1.806 pessoas entre terça (14) e quinta-feira (16) desta semana.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

"Aloprados" 2010?

Será que teremos a 15 dias das eleições, com o PT e Dilma virtualmente eleitos, a mesma "alopração" de 2006, como aqueles petistas que tentaram comprar o faldo dossiê? Agora os escândalos da Receita Federal seguido dos tentáculos de Erenice Guerra na Casa Civil, fazem parte do noticiário há quinze dias, e aumentando a cada dia.

Em 2006 os aloprados fizeram a eleição não terminar no primeiro turno.

E agora, será que as "aloprações" 2010, sérias, muito sérias por sinal, conseguirão fazer Dilma cair e levar os tucanos ao segundo turno?

O fato é que "muita coisa" acontece na surdina dos bastidores deste país, vide Erenice, mensalão do DF, ou ainda das "Mãos Limpas" amapaenses, que só são conhecidas quando "alguém envolvido" se vê prejudicado, denunciando-as. Lembram do irmão de Collor? É isso, os tucanos e pessoas ligadas a eles estão desesperados com a queda de Serra, e sabedores de fatos desabonadores do governo Lula, tentam agora fazê-los conhecidos da população.

Precisamos conhecer a verdade dos fatos.

Falsas acusações devem ser punidas com o mesmo rigor dos casos de corrupções confirmados.

Agora, será que esses novos escândalos, tão perto dela, também não atingirão a campanha de Dilma? Para a população, não tem nenhuma importância?

Vamos observar.

Lula disse em Belém ...


“Eu queria pedir ao povo do Estado, a vocês que votam em mim e vão votar na Dilma (para presidente da República), que votem também na Ana Júlia (PT) para ela continuar governadora do Pará”.

“Nós formamos um time que está do lado da Ana Júlia e do Paulo Rocha e tem o time contra a Ana Júlia e o PauloRocha. É importante a gente valorizar os companheiros que estão conosco. É hora de a gente (…) construir a vitória também da maioria na Câmara Federal e na Assembléia Legislativa para ajudar a Ana a governar".

“Quando eu estava discutindo a minha reeleição eu tinha medo do segundo mandato, eu achava que ia ficar cansado e fracassar. Hoje agradeço a Deus, porque foi nele que fizemos uma revolução neste país. Por isso, acho que a companheira Ana Júlia tem que ter o segundo mandato (…) Só é bom ser pobre antes das eleições, todo mundo defende pobre na televisão. Só que depois que eles ganham, o primeiro almoço deles não é com o pobre, é com os ricos, e a primeira bordoada, não é no rico, é nos pobres”.
Vamos observar se a "Onda Vermelha" vai tomar conta do Pará.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Veritate - Jatene leva no 1o. turno - 56 x 33


Considerando apenas os votos válidos, isto é excluindo-se os votos brancos, nulos e indecisos, e distribuindo-os proporcionalmente à representatividade dos votos dos candidatos, se as eleições fossem hoje ao governo do Pará, pela pesquisa Veritate, o tucano Simão Jatene venceria as eleições no primeiro turno com 56%. Ana ficaria com 33% e Juvenil com pouco mais de 7,5%.

Talvez seja esse um dos motivos pelo qual a RBA não quis divulgar os resultados da pesquisa do Vox Populi na semana passada. Além do que aponta-se queda na intenção de votos de Jader ao Senado.

Vamos aguardar para ver se sairá o Ibope no domingo.

Pesquisa no Pará: Jatene 17 pontos na frente

Foi divulgada agora a pouco um resumo da pesquisa LCP/UFPA/Veritate, protocolada no TRE com número 16558/2010.

Governador (estimulada)

Jatene 41.6%
Ana Júlia 24.5% (diferença de 17,1% para Jatene)
Juvenil 5.6%
F.Carneiro 1.4%
Cleber Rabelo 1.1%
Nenhum/branco/nulo 11.7%
Sem resposta 14.1%

Governador (espontânea)

Jatene 36.7%
Ana Júlia 21.3% (diferença de 15,4% para Jatene)
Juvenil 4.7%
Cleber Rabelo 0.7%
Fernando Carneiro 0.6%
Outro 0.2%
Nenhum/branco/nulo 10.4%
Sem resposta 25.4%

Para Senador:

Jader 33.5%
Paulo Rocha 22.4%
Flexa 21.3%
Marinor 4.2%
Abel Ribeiro 1.1%
Prof. Neide 1.4%
Paulo Braga 1.2%
João Agugusto 1.2%
Savanas 0.3%
Yamada 0.4%

Achamos estranhas algumas situações na pesquisa:

1) Senado: não mostra o percentual de indecisos (que ainda é muito grande), nem de votos brancos e nulos.

2) Senado: apresenta percentuais com base 100% e, como são 2 votos, deveria apresentar na base 200%, somando o percentual do 1o. voto com o do 2o. de cada candidato, como todos os institutos estão mostrando.

3) O índice de indecisos na espontânea ao governo está bem menor do que realmente deveria.

Mas de uma forma geral, observamos que dá para confiar nas tendências desses números, achando que a diferença pró-Jatene é ainda um pouquinho maior.

A esperança de Ana Júlia, como já ouvi de vários amigos petistas, é que a vinda de Lula e Dilma possa fazer crescer a campanha nessa reta final.

Mudança de endereço


O twitter do governador do Amapá, Pedro Paulo Dias (PP), candidato à reeleição, preso pela PF há 6 dias na operação "Mãos Limpas" precisa atualizar onde ele está no momento.




Será que jogaram a toalha?

Dilma 51 x 27 Serra: quadro estabiliza

Apesar do intenso noticiário das últimas semanas sobre a quebra dos sigilos fiscais de tucanos, a corrida presidencial entrou em fase de alta estabilidade nas taxas de intenção de voto dos principais candidatos.

Dilma Rousseff (PT) venceria a disputa no primeiro turno se a eleição fosse hoje.

Segundo pesquisa Datafolha nos dias 13 a 15 deste mês com 11.784 entrevistas em todo o país, a petista tem 51%. Oscilou um ponto percentual para cima em relação ao levantamento anterior, dos dias 8 e 9. A margem de erro máxima é de dois pontos, para mais ou para menos.

Quando se consideram só os votos válidos, os dados apenas aos candidatos (excluindo-se os brancos e os nulos), Dilma vai a 57%.

José Serra (PSDB) ficou exatamente como há uma semana, com 27%. Marina Silva (PV) também repetiu sua taxa de 11%. Em votos válidos, o tucano tem 30%. A verde fica com 12%. Há 4% que dizem votar em branco, nulo ou nenhum. Outros 7% se declaram indecisos.

Os demais seis candidatos não pontuaram, segundo o Datafolha --que realizou a pesquisa sob encomenda da Folha e da Rede Globo.

ESCÂNDALO DA RECEITA

O levantamento comprovou que teve impacto mínimo até agora, quase imperceptível, o escândalo da quebra de sigilo de tucanos e da filha de Serra, Veronica.

O Datafolha apurou que 57% dos eleitores tomaram conhecimento do assunto. Mas, apesar de a maioria conhecer o caso, só 12% se consideram bem informados a respeito.

As taxas de maior conhecimento estão entre os mais escolarizados (86%) e os que têm maior renda mensal (84%). Mas esses segmentos são minoritários no eleitorado e não provocaram alterações no quadro geral.

Numa estratificação apenas dos que se declaram mais bem informados, a taxa de intenção de votos de Dilma fica em 46% (contra os 51% no cômputo geral). Serra vai a 33% e Marina oscila para 14%. Ou seja, a soma do tucano com a verde daria 47%, e o cenário seria de um possível segundo turno.

No outro extremo, entretanto, quando são separados apenas os eleitores que nunca ouviram falar do caso da quebra de sigilos fiscais de tucanos, Dilma vai a 53%, Serra desce a 24% e Marina pontua apenas 8%.

A estabilidade do quadro geral apurado pelo Datafolha também aparece em quase todos os segmentos pesquisados pelo instituto.

Fonte: UOL

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Serra se irrita em entrevista à TV CNT



Convidado para a gravação de uma entrevista que vai ao ar hoje à noite na rede de TV CNT, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra demonstrou irritação logo no primeiro bloco do programa Jogo do Poder ao ser questionado sobre as pesquisas e sobre a quebra de sigilo fiscal de sua filha e de dirigentes do PSDB, ocorrida numa agência da Receita Federal. Em resposta, Serra afirmou que a questão da Receita era um "assunto da imprensa" e que preferiria discutir sobre suas propostas de governo.

Diante da decisão dos jornalistas Alon Feuerwerker e Márcia Peltier de permanecer no assunto, Serra interrompeu a entrevista. "Não vou dar essa entrevista, vocês me desculpem", disse.

Em seguida, o tucano se levantou e reiterou que eles estavam perdendo tempo com aquelas questões. "Faz de conta que eu não vim", disse, já se retirando do estúdio de gravação. "Eu não posso fazer um programa sem perguntas", argumentou Márcia Peltier. Após ouvir os apelos dos entrevistadores, Serra retomou a gravação, desta vez para discutir suas propostas de governo

Menos acarajé. Mais açaí.

Deu no Blog Espaço Aberto:

Tem mais açaí, tem mais tucupi na campanha petista.
Entra o açaí, sai o acarajé.
Entra um paraense, sai um baiano – ou baianos.
Desde ontem, o publicitário Chiquinho Cavalcante (na foto) passou a pilotar a campanha do deputado federal Paulo Rocha, que continua candidato ao Senado.

...

Escanteado pelos baianos da Link Publicidade, a agência de publicidade contratada a peso de ouro na Bahia para fazer a campanha de Ana Júlio à reeleição, Chiquinho foi chamado de volta quando se adensaram, sobre a coordenação da campanha, as pressões de militantes petistas que identificam na forma como os programas têm sido veiculados um fator decisivo para o que consideram6 uma performance aquém do esperado de Ana Júlia na caça aos votos.

Essa insatisfação culminou com uma reunião no Hilton, anteontem à noite, de representantes das várias tendências do PT com a coordenação da campanha de Ana Júlia.
Foram exigidas mudanças na propaganda.

E ficou no ar um ultimato: ou muda ou será um salve-se quem puder, ou seja, cada um para o seu lado para ver o que é que dá.

Petistas insatisfeitos que conversaram com o poster alegam que a Link não conseguiu linkar Ana Júlia com as ruas.

“A governadora fica 16 horas por dia na rua, em campanha, junto com o povo. Mas o programa a mostra sempre embonecada, arrumadinha. Isso dá uma impressão de distanciamento do espírito da campanha. Dá impressão de que ela está isolada”, ilustrou ao blog uma das vozes petistas.
Essa corrente, amplamente majoritária entre os petistas insatisfeitos com o trabalho da Link, torce francamente que a adesão de Chico Cavalcante - que tem muita experiência em disputas eleitorais - à campanha de Paulo Rocha seja capaz de contaminar positiva e indiretamente a campanha da própria Ana Júlia, convencendo os baianos a largarem o acarajé e caírem de boca no açaí.

Para que a campanha do PT no Pará tenha um sabor mais paraense.

Ou apenas paraense.

É claro.

Acabou para Juvenil?


Duas pesquisas estão em andamento no Pará, depois que a pesquisa Vox Populi, encomendada pelo grupo RBA não foi publicada no último domingo.

Uma do Ibope, encomendada pela Televisão Liberal e outra por um instituto local, o Veritate, encomendada pelo Programa de Pós-Graduação em Ciênica Política - PPGCP da Universida Federal do Pará - UFPA. Ibope terá coleta de campo de 15 a 19 e a do Veritate teve campo de 9 a 14 de setembro.

Analisando os questionários das duas pesquisas no site do TJE chegamos a uma constatação:

Não há cenário de segundo turno com Juvenil. Somente Jatene x Ana Júlia.

Será que nem os institutos vêem essa possibilidade, por mais remota que estatisticamente possa parecer?

É, deve ser o fim para Juvenil.

Mas, será que teve início?

Tracking Vox Populi: Denúncias não afetaram intenção de voto

Em duas semanas de medição do tracking Vox Populi Band/iG, o cenário formado na corrida presidencial deste ano se mostra estável e com pouca variação. A candidata do PT, Dilma Rousseff, oscilou cinco pontos percentuais neste período, ficando entre 51% e 56% das intenções de voto. Já o tucano José Serra permaneceu entre 21% e 25% da preferência do eleitorado.

Lula sobre as prisões no Amapá

“Quando tem roubo a gente pega. Vocês viram o que aconteceu no Amapá. Só tem um jeito de um bandido não ser preso nesse País, é não ser bandido. Porque se for bandido e a gente descobrir, a gente pega”.

Lula, ao comentar em Criciúma (SC) a prisão do governador do Amapá, Pedro Paulo Dias (PP).

terça-feira, 14 de setembro de 2010

AP: STJ mantém Pedro Paulo e Waldez na prisão

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio Noronha, prorrogou por mais 5 dias a prisão temporária do governador Pedro Paulo (PP), do ex-governador Waldez Góes (PDT), do presidente do TCE José Júlio de Miranda Coelho, do empresário Alexandre Gomes e dos secretários de Estado Aldo Ferreira (segurança) e Adauto Bittencourt (educação).

Dos 18 presos em Macapá, na última sexta-feira, na “Operação Mãos Limpas”, os outros 12 serão liberados e deverão voltar ao Amapá, dentre eles Marília Goes, esposa de Waldez.

Comenta-se em Macapá que com a prorrogação das prisões de Pedro Paulo e Waldez suas campanhas não terão mais nenhuma chance. Lucas Barreto e Camilo, candidatos ao governo e Capi, Gilvan e Randolfe, candidatos ao senado agradecem essa mãozinha.

Vamos observar.

Leia mais no portal do STJ - clique aqui.

As advertências de Serra

Muito temos ouvido e lido sobre as acusações de José Serra e os tucanos sobre irregularidades cometidas por petistas. Há alguns dias não acessava o Blog do Barata. Li essas declarações e trago para sua leitura e observação. O que acha, Serra tem razão?

Seguem, abaixo, as principais passagens da manifestação indignada de José Serra, ao comentar o episódio da quebra ilegal e criminosa do sigilo fiscal da sua filha. São advertências avalizadas pela credibilidade de um homem público de competência e probidade inquestionáveis.

O caso da Receita - “As notícias estão aí, o segredo fiscal de pessoas que o governo identifica como adversárias foi quebrado por gente na Receita, evidentemente a serviço de uma operação político-partidária”.

O efeito Palocci - “Quando se viola o sigilo bancário de um caseiro, viola-se a Constituição. [...] Não perguntem jamais quem é Francenildo. Francenildo são vocês. Francenildo somos nós. [...] Exijo é que se respeitem os Francenildos e as Marias, os Josés e as Anas”.

A omissão - “O mais impressionante é que ninguém do governo, do partido do governo, ou da campanha da candidata do governo deu-se ao trabalho de fingir que acha grave, de simular indignação, de vir a público para dar alguma satisfação à sociedade. Dão de ombros, emitem notas protocolares, ameaçam até processar as vítimas. Indignação? Nem pensar!”

A tirania - “[...] Quando os tiranos, ou candidatos a tiranos, desejam subjugar uma sociedade aos seus propósitos, começam restringindo a liberdade. Minando a liberdade dos outros”.

O controle da mídia - “Dia sim outro também, alguém deste governo fala em controlar a imprensa. O partido do governo sonha com o dia em que vai poder censurar a imprensa. A expressão, bonita, é ‘controle social’, como se a palavra ‘social’ pudesse legitimar o conteúdo horroroso. [...] Querem estabelecer comitês partidários para decidir o que os jornais e as revistas poderão ou não publicar, as rádios, tevês e a internet poderão ou não veicular”.

A propaganda - “Você vê o horário eleitoral deles, você vê a propaganda do governo, paga com o dinheiro do povo, e parece que todos os problemas do Brasil foram resolvidos. Obras que não existem, que andam mais devagar que tartaruga, são divulgadas dia e noite como se já estivessem prontas”.

A analogia nazista - “Eles seguem a receita repugnante, repudiada pela história, de que a mentira repetida mil vezes se transforma em verdade [Joseph Goebbels]. Só que eles não sabem que a receita está errada. O povo não é bobo”

A falta de caráter - “Claro que há avanços, pois este governo teve a felicidade de colher o que os outros plantaram. Talvez estejamos assistindo à mais escancarada exibição de falta de caráter de que se tem notícia na história. A ingratidão é um defeito de caráter, a ingratidão é a cicatriz que revela uma alma complicada”.

O legado de FHC - “O que é o PT? Um partido que tenta destruir os que o antecederam no governo, enquanto governa sobre as bases construídas com muito esforço e suor por quem veio antes. Governa e estraga essas bases”.

A crítica a Lula - “Vocês não imaginam a tristeza que eu sinto quando vejo o governo do meu país transformado num porta-voz planetário de todo tipo de ditador, de facínora, de genocida ou candidato a genocida. Transformaram o Brasil num avalista dos negadores de que tenha existido um Holocausto contra os judeus na Segunda Guerra Mundial [Mohmoud Ahmadinejad].

As diferenças em relação a Dilma - “[...] Nós não nos escondemos, não somos bonecos de ventríloquo, não precisamos andar na garupa de ninguém. Nós, acima de tudo, não somos produto de uma fraude. Não tenho nada a esconder do meu passado; não preciso que reescrevam a minha vida excluindo passagens nada
abonadoras; não preciso que tentem me vender, como se eu fosse um sabonete; não preciso de marqueteiro que mude a minha cara, o meu pensamento, a minha trajetória de vida. Ninguém precisa dizer à população quem sou eu. Inventar coisas que não fiz e esconder coisas que fiz. É a minha vida pública que diz quem sou. [...] Não fui inventado por ninguém!”

Fonte: Blog do Barata

Ibope: prisões mudam quadro eleitoral no AP

Os dois candidatos presos na sexta-feira despencaram. Ao governo, Lucas Barreto sobe mais e Camilo reage. Pedro Paulo é o último. Ao senado, Capi assume a ponta, Randolfe sobe muito e Waldez cai.

Foi divulgada ontem à noite a nova pesquisa do Ibope no Amapá. Mostra o novo quadro de intenções de voto para o Governo do Estado e Senado após a Operação Mãos Limpas que prendeu sexta-feira, 10, 18 pessoas entre elas o governador Pedro Paulo Dias (PP) e o ex-governador Waldez Góes (PDT), candidato ao Senado. A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 12.

A pesquisa mostra o início da reação dos eleitores às prisões da PF. Mas, o Observatório acha que os envolvidos no escândalo ainda vão cair mais. Será que suas campanhas foram fatalmente atingidas? As equipes de marketing correm, uns para amenizar a situação dos envolvidos, outros para atiçar a população contra os envolvidos. Quem ganhará essa queda de braço?

Os novos números, comparando com a pesquisa Ibope de agosto:

Governo
Lucas Barreto (PTB)............. 34% (tinha 28, subiu 6%)
Jorge Amanajás (PSDB)........ 23% (tinha 20, subiu 3%)
Camilo Capiberibe (PSB)....... 17% (tinha 10%, subiu 7%)
Pedro Paulo Dias (PP)............ 11% (tinha 19, caiu 8%)
Genival Cruz (PSTU)........... ..1%
Brancos e nulos..................... 3%
Indecisos.............................. 10%

Senado
João Capiberibe (PSB).......... 39% (tinha 30, subiu 9%)
Randolfe Rodrigues (PSOL).. 36% (tinha 21, subiu 15%)
Gilvam Borges (PMDB)......... 36% (tinha 28, subiu 8%)
Waldes Góes (PDT)............... 35% (chegou a ter 51, caiu 16%)
Papaléo Paes (PSDB)............. 12% (tinha 11, subiu 1%, na margem de erro)
Marcos Roberto (PT)............. 3% (estável)
Brancos e nulos.................... 3%
Indecisos............................. 20%
O número de indecisos também caiu bastante, permitindo aumento nos resultados de alguns candidatos.

O Ibope entrevistou 812 eleitores, no período de 10 a 12 de setembro. A margem de erro é de 3% . A pesquisa está registrada no TRE-AP sob o número 7156/2010 e no TSE sob o número 29.591.

Um timaço do Amapá ...

Deu no Blog amapaense da Alcinea Cavalcante:

Presos ontem pela Polícia Federal, na Operação Mãos Limpas, o governador Pedro paulo Dias e o presidente do TCE Júlio Miranda cumprem prisão temporária na superintendência da PF em Brasília. Os demais estão no presídio da Papuda e no presídio feminino.
Eis a relação completa:

Pedro Paulo Dias de Carvalho
José Júlio Miranda
Waldez Góes
Aldo Alves Ferreira
José do Espírito Santo Galvão Veras
José Adauto Santos Bittencourt
Alexandre Gomes de Albuquerque
Rui Santos Carvalho
Francisco Odilon Filho
José Orlando Menezes Ferreira
Josiel Fernandes da Silva
Rui Tork de Castro
Raimundo dos Santos Cardoso
Erick Sobrinho de Lucena
Laerte Silva
Marília Góes (esposa do Waldez)
Lívia Bruna de Melo
Karla Góes da Costa

Seria bom saber quem é quem dessa lista, não? Vamos observar.

sábado, 11 de setembro de 2010

Por que voto em Pedro Paulo e Waldez ...

Veja depoimentos dos programas eleitorais de Pedro Paulo Dias e Waldez Goes, candidatos ao governo e Senado do Amapá, respectivamente. O próximo programa eleitoral corre o risco de ser gravado no presídio da Papuda ...

"Vai melhorar a saúde e a educação"


"Eu confio nele"

O Amapá é notícia ... que vergonha!

Na BAND:


No jornal do meio-dia da Globo

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Caos nas eleições no Amapá

Largamente divulgada em todos os portais web e outros veículos de comunicação, a notícia da prisão pela PF do governador do Amapá, Pedro Paulo Dias e do ex-governador, Waldez Goes, deixou o Amapá em polvorosa.

Pedro Paulo, candidato à reeleição ao governo, não vinha muito bem nas pesquisas e Waldez estava na liderança das pesquisas ao Senado. O fato deverá mexer radicalmente com o quadro político naquelas terras.

Prenderam também o atual presidente da Assembleia Legislativa do Amapá, Jorge Amanajás, e mais um punhado de pessoas ligados aos políticos amapaenses que estão no poder.

Todos foram presos durante Operação Mãos Limpas, deflagrada pela Polícia Federal, suspeitas de integrar uma quadrilha que desviava verba pública. O objetivo da operação é prender a organização criminosa composta por servidores públicos, agentes políticos e empresários, que praticava desvio de recursos públicos do Estado do Amapá e do governo federal.

Os coordenadores das campanhas de Lucas Barreto e Camilo Capiberibe ao governo e de Capi (o pai) ao Senado festejaram o ocorrido, acreditando que o fato enterra as candidaturas dos envolvidos e aumenta ainda mais suas chances.

Num eventual quadro de impossibilidade dos presos, Lucas Barreto ficará ainda mais favorito, pois está na frente nas pesquisas; Camilo volta a sonhar com a possibilidade de um segundo turno; enquanto Capi praticamente confirma sua volta ao Senado, junto com Gilvam Borges (PMDB).

Vamos acompanhar o dia e ver a lista de pessoas que foram presas, sabendo que também foram presos o presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Julio de Miranda Coelho e o prefeito de Macapá, Roberto Góes, primo de Waldez.

Tem muita gente "tremendo de medo" por lá.

Cadê a pesquisa Vox no Pará?

Por falar em Vox Populi, cadê a pesquisa no Pará, encomendada ao instituto pelo Grupo RBA? Será que ficará apenas para domingo?

Será que trará Juvenil subindo? A diferença entre Jatene e Ana Júlia continua em 10%? Aumentou? Caiu um pouco ?

E o cenário ao Senado, será que Jader caiu um pouco com a cassação de sua candidatura pelo TSE? Provavelmente, a pesquisa não mostrará isso, por motivos óbvios. E Paulo Rocha conseguiu se distanciar de Flexa Ribeiro?

O Observatório está curioso ... e estamos entrando na reta final do primeiro turno.

Haverá segundo turno no Pará?

Dilma cai 3 pontos em 2 dias: Tracking Vox Populi

Na quarta-feira, Dilma já havia caído e hoje (9) continuou caindo em relação aos 56% que apresentou no dia 07 de setembro. Serra continua estagnado em 21%. Subiram em 1% os indecisos, os votos nulos e Marina subiu de 8 para 9%.

Será que há uma tendência de queda de Dilma? Será que já chegou no seu limite? Ou será ainda um início de reflexo das denúncias do PSDB a quebra de sigilo de parentes e políticos ligados à José Serra? Mas, Serra não capitalizou para si nada da queda de Dilma, mesmo apoiado por tanta divulgação que a Globo, a Veja e vários outros tops da comunicação brasileira vêm dando ao fato, importante, mas rescaldado do final de 2009.


É melhor aguardarmos o andamento dos próximos dias do tracking do Vox Populi, que renova 500 entrevistas a cada dia de sua amostra. Também deveremos ter novidades neste fim de semana, com alguns dos institutos nacionais divulgando suas novas rodadas.

Leia abaixo a matéria do Portal IG:

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, caiu 3 pontos nos últimos dois dias no tracking Vox Populi/Band/iG para a eleição presidencial. Ela agora possui 53% das intenções de voto. Depois de perder dois dois pontos no levantamento divulgado na terça-feira - oscilação que ainda permanecia dentro da margem de erro - ela continuou recuando e perdeu mais um ponto nesta quarta-feira. A queda acumulada nesta semana ultrapassa a margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais.

Segundo colocado, José Serra (PSDB) permanece com 21%, mesmo índice registrado na última medição. A candidata Marina Silva (PV) também permaneceu estável, com 9% das intenções de voto. Votos brancos e nulos oscilaram positivamente um ponto e chegaram a 5%.

Os últimos dois dias apresentam um movimento diferente da primeira semana da sondagem (entre os dias 31/08 e 06/09) quando Dilma havia ganhado 5 pontos e Serra perdido 4. A cada dia, o instituto realiza 500 novas entrevistas. A amostra consolidada com 2000 entrevistas, portanto, só é totalmente renovada após quatro dias.

A região onde Dilma tem o melhor desempenho é o Nordeste, com 69% dos votos contra 13% de Serra e 6% de Marina. Já José Serra tem o seu melhor desempenho no Sul, onde chega a 28% contra 47% de Dilma e 5% de Marina.

Na pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos ao eleitor, Dilma tem 43%, Serra tem 17% e Marina tem 7%. Lula é citado por 2% e “o candidato do PT” também recebe 2%. O levantamento foi registrado junto ao TSE sob o nº 27.428/10.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ééééégua! Dilma 55 x 22 Serra - Tracking Vox Populi


Como diz o paraense: égua, moleque!
O tracking de hoje, 6, foi divulgado agorinha: Dilma abriu inimagináveis 33 pontos de Serra.
Leia a matéria do portal IG:

No sexto dia das medições do tracking Vox Populi/Band/iG para a eleição presidencial, a petista Dilma Rousseff obteve 55% e o tucano José Serra 22% das intenções de voto. Pela primeira vez desde o início da medição, no dia 1 º de setembro, a petista oscila positivamente acima da margem de erro que é de 2,2 pontos percentuais. O mesmo ocorre com o candidato tucano, que oscila negativamente além da margem de erro. No dia 1º, Dilma tinha 51% e Serra 25%.

A candidata Marina Silva (PV), terceira colocada, apresentou novamente 8% das intenções de voto – mesmo percentual da última pesquisa. Brancos e nulos são 4%, indecisos somam 10%, mesmo índice do levantamento do dia anterior, e os outros candidatos têm 1%.

A pesquisa, publicada diariamente pelo iG, ouve novos 500 eleitores a cada dia. A amostra é totalmente renovada a cada quatro dias, quando são totalizados 2.000 entrevistados.

Na pesquisa espontânea, quando o nome do candidato não é apresentado ao entrevistado, Dilma ocilou positivamente um ponto e tem 44%, Serra por sua vez oscilou negativamente e marca 17%, dois pontos a menos que a sondagem anterior, e Marina Silva 6%.

A petista apresentou melhora em todas as regiões do País e segue na liderança. Já Serra, oscilou negativamente em todas as regiões. Dilma tem seu melhor desempenho na região Nordeste, onde soma 71% dos votos contra 15% de Serra e 5% de Marina.

Do jeito que vai, daqui a pouco Serra estará disputando o segundo lugar com Marina Silva.

domingo, 5 de setembro de 2010

“Receitagate” foi ineficaz para José Serra na TV

Deu no Blog de Fernando Rodrigues - UOL:

Propaganda do tucano já foi vista por quase metade dos eleitores

Estratégia de usar quebra de sigilos contra Dilma não deu certo

A manutenção do cenário eleitoral na disputa presidencial tem a ver com o fracasso, por enquanto, da estratégia do PSDB em tentar usar o escândalo da quebra de sigilos fiscais contra o PT.

Não se trata aqui de fazer juízo de valor a respeito do episódio em si –um crime sórdido e possivelmente cometido pela maneira frouxa como a Receita Federal tem sido administrada.

Mas do ponto de vista estritamente eleitoral, a estratégia tucana não funcionou. Houve um bombardeio na cabeça do eleitor sobre o já chamado “receitagate”: o fato de tucanos e a filha de José Serra terem tido seus sigilos fiscais violados criminosamente.

Serra quase só fala disso em entrevistas e em suas propagandas eleitorais em rádio e TV. Foi assim durante toda a semana. Mas na sexta-feira, dia 3 de setembro, uma pesquisa nacional Datafolha concluiu que Dilma Rousseff (PT) tem 50% contra 28% de José Serra (PSDB).

Justamente na semana em que os tucanos mais usaram o “receitagate” em seus programas eleitorais a diferença entre Dilma e Serra oscilou de 20 para 22 pontos no Datafolha --uma oscilação favorável a Dilma, mas dentro da margem de erro da pesquisa.

É possível que essa estratégia serrista venha ainda a funcionar até o dia 3 de outubro? Se o caso continuar circunscrito ao que já se sabe, possivelmente o efeito seja muito limitado no resultado final da eleição. O fato de um petista de baixíssimo escalão ter sido um dos que requereu fradulentamente a delcaração de IR da filha de Serra não atinge diretamente a Dilma. Nesse caso, o mais provável é que o PT absorva o impacto negativo, blindando sua candidata ao Planalto.

Até porque a massa mais interessada no processo eleitoral já tomou conhecimento do tema de alguma forma --e não reagiu a favor do tucano. O Datafolha apurou que 51% dos eleitores já assistiram a alguma propaganda eleitoral. A parcela mais bem informada da população (quem tem paciência para assistir ao programa eleitoral) é supostamente a que está mais propensa a se indignar com o “receitagate”. Mas não foi o que se passou.

Leia mais aqui.

Com Quércia fora, tucanos em SP se preocupam


Orestes Quercia, ex-governador paulista e um dos poucos líderes nacionais do PMDB a apoiar a candidatura de Serra e Alckmin, deverá anunciar que retirará sua candidatura ao Senado por SP.

Isso ocorre no mesmo momento em que as pesquisas mostram que Netinho (PC do B), coligado ao PT de Marta Suplicy, ultrapassou Quércia. Netinho apareceu com 28%, Quércia com 26 e Marta com 33% na última pesquisa Datafolha, realizada nos dias 2 e 3 de setembro.

A mesma pesquisa mostra também leve queda de Geraldo Alckmin (PSDB), indo a 50% e crescimento de Mercadante (PT) para 24%, concorrendo ao governo de SP. A diferença entre eles, que ainda é gigantesca, tem tendência de diminuição.

Com a saída de Quércia da disputa ao Senado paulista, as esperanças tucanas voltam-se para Aloysio Nunes, seu candidato próprio, que cresceu de 9 para 12% segundo o Datafolha. Mas o PSDB perde a força de Quércia, um grande aliado, ao mesmo tempo em que Lula inicia força tarefa para tentar reverter a grande vantagem tucana no maior colégio eleitoral brasileiro.

São motivos mais que suficientes para os tucanos ficarem com o bico de molho.

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Tive a oportunidade de ver como Quércia ainda tem muita força em SP, em abril deste ano, por ocasião do Congresso Paulista de Municípios, em Serra Negra. Na "palestra" de Quércia o auditório ficou mais lotado do que na de Marina Silva. Quércia, que já foi prefeito em SP, defendeu fortemente o movimento municipalista brasileiro com aumento da participação tributária dos municípios e foi, claro, ovacionado pelos presentes.

Na sua chegada ao Centro de Convenções de Serra Negra, de helicóptero, causou o maior corre-corre e sua saída, esvaziou o evento naquele dia.

Vi um Quércia com o semblante muitíssimo abatido, como que antecipando o problema que agora o retira da disputa paulis e fragiliza os tucanos.

Tracking Vox: Dilma 53 x 24 Serra. Reflexos no Pará.


Acreditamos que o resultado nacional Dilma x Serra será definitivo para muitas eleições aos governos estaduais, e fundamental aqui no Pará. Por isso, observamos atentamente o quanto Dilma ainda pode subir, ou se tende agora a estabilizar ou até cair. Mas, parece que ainda dá para subir um pouco mais, mesmo com Serra, o PSDB e grande parte da imprensa tendo bradado aos quatro ventos a indignação com o caso da Receita Federal. Parece que a tentativa tucana "não pegou", como mostra o tracking Vox Populi. Leia a seguir:

No quinto dia das medições do tracking Vox Populi/Band/iG para a eleição presidencial, a petista Dilma Rousseff obteve 53% e o tucano José Serra 24% das intenções de voto. Dilma permaneceu com o mesmo índice em relação ao dia anterior. Seu oponente, José Serra, também teve o mesmo índice da última sondagem, quando apareceu com 24%. As mudanças ocorreram dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais.

A candidata Marina Silva (PV), terceira colocada, apresentou novamente 8% das intenções de voto –mesmo percentual da última pesquisa. Brancos e nulos são 4%, indecisos somam 10%, mesmo índice do levantamento do dia anterior, e os outros candidatos têm 1%.

A pesquisa, publicada diariamente pelo iG, ouve novos 500 eleitores a cada dia. A amostra é totalmente renovada a cada quatro dias, quando são totalizados 2.000 entrevistados.

Na pesquisa espontânea, quando o nome do candidato não é apresentado ao entrevistado, Dilma ocilou positivamente um ponto e tem 43%, Serra permaneceu com 19% e Marina Silva 6%. Dilma foi a única a ter os percentuais mudados na comparação com o levantamento do dia anterior, no qual a petista apareceu 42%.

A petista lidera em todas as regiões do país. Dilma tem seu melhor desempenho na região Nordeste, onde soma 70% dos votos contra 17% de Serra e 3% de Marina.

Ana Júlia, aqui no Pará, assim como outros candidatos majoritários petistas, peemedebistas e aliados precisam do bom desempenho de Dilma para alavancarem seus resultados, uns ganhando também no primeiro turno e outros lutando para chegarem ao segundo.

A petista paraense sabe que com Dilma eleita, o olhar e os esforços para sua campanha aumentarão, e Jader tenderá a apoiá-la contra Jatene. Jader adiou o que pode, mas não deverá ir contra o poder federal.

sábado, 4 de setembro de 2010

Dilma, será que parou de crescer?

Foi divulgada ainda a pouco a nova pesquisa do Ibope. Dilma aparece novamente com 51% e Serra parou de cair, ficando com 27%. Marina não sai dos 8%.

Há uma semana o Ibope já havia detectado esse cenário. Vox, Datafolha e Sensus também já haviam detectado a diferença de mais de 20 pontos a favor de Dilma.

Mas, a pergunta é: será que Dilma atingiu seu ápice?

E Serra, será que parou de cair? Terá sido fruto das acusações que Serra fez quanto à quebra de sigilo de sua filha na Receita Federal? Vamos observar.

Os demais candidatos não alcançaram 1% das intenções de voto. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

O Ibope fez também a simulação do segundo turno entre os candidatos do PT e do PSDB. Dilma tem 55%, enquanto Serra registra 33%. Os brancos e nulos somam 6% e, os indecisos, 5%.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Quadro eleitoral no Amapá


Veja como está o quadro eleitoral no estado do Amapá para o Governo e para o Senado, segundo as últimas duas pesquisas do Ibope (30 de julho e 30 de agosto de 2010).

Candidatos ao Governo

Lucas Barreto (PTB)......: subiu de 25 para 28%. (+3%)
Jorge Amanajás (PSDB): caiu de 24 para 20%. (-4%)
Pedro Paulo (PP)...........: manteve 19% nas duas pesquisas.
Camilo Capiberibe (PSB): caiu de 17 para 10%. (-7%)
Genival (PSTU)..............: manteve 1% nas duas.
Brancos e nulos..............: subiram de 4 para 5%.
Indecisos.......................: subiram de 9 para 17%. (+8%)

Interessante o aumento do número de em 8%, quando o normal é com a aproximação das eleições esse número caia. Coincide com a queda de Camilo (filho do Capi) que caiu 7%. Lucas toma a dianteira, Jorge cai, empatando com Pedro Paulo, atual governador (era vice de Waldez Goes).

Segundo informações, a campanha de Pedro Paulo é conduzida por Duda Mendonça, a de Jorge Amanajás tem o toque de Carlos Manheneli, a de Camilo por Chico Cavalcante e a de Lucas por Luis Arnaldo. Pedro Paulo e Jorge Amanajás têm as campanhas mais caras.

Ainda sobre pesquisas ao Governo, tivemos acesso a algumas pesquisas internas que mostram Lucas na frente, seguido de Jorge Amanajás, Camilo em terceiro e Pedro Paulo no fim da fila. Só as urnas mostrarão os números reais.

Candidatos ao Senado

Waldes Góes (PDT)......: caiu de 51 para 38% (-13%)
Capiberibe (PSB).........: subiu de 29% para 30% (+1%)
Gilvam Borges (PMDB): caiu de 41 para 28% (-13%)
Randolfe (PSOL).........: subiu de 17 para 21% (+4%)
Papaléo (PSDB)...........: caiu de 19 para 11% (-8%).
Marcos (PT)................: subiu de 2 para 4% (+2%)
Cláudio (PSTU)...........: subiu de 1 para 3% (+2%)
Indecisos.....................: subiram de 16% para 40% (+24%)
Brancos e nulos...........: cairam de 8 para 7% (-1%)

Muuuito estranho esse aumento de 24% no número de indecisos nos votos para o Senado, principalmente proque são dois votos. Waldez e Gilvam caíram muito, 13% cada. Capi ficou estável. Papaléo caiu 8% e Randolfe subiu 4%. Um quadro que promete muitas novidades para os próximos dias.

Você estranhou o grande número de candidatos ao Senado do Amapá? É porque são duas vagas e nessa o Sarney não concorre. Concorrerá em 2014. E quando concorre, só tem dado ele. Então, tá todo mundo de olho nas duas vagas de 2010.


O Ibope ouviu 812 eleitores no período de 28 a 30 de agosto. A margem de erro é de 3%.

Ha, ha, ha, ha

O STF (Supremo Tribunal Federal) confirmou nesta quinta-feira a suspensão do artigo da lei que proibia os programas de humor de fazerem piadas com candidatos e partidos políticos em período eleitoral.

Por 6 votos a 3, os ministros do Supremo referendaram decisão de Carlos Ayres Britto, tomada no final da semana passada, quando ele suspendeu parte da legislação eleitoral que, segundo o ministro, criava censura prévia contra programas humorísticos de rádio e televisão.

Se os políticos fazem por merecer serem motivo de chacotas, criando situações ridículas, grotescas, inacreditáveis até, os artistas do riso têm mais é que ajudar a formar opinião narrando-as com muita inteligência e humor.

Por isso que o Tiririca, o abestado, como ele próprio se identifica, quer fazer parte desse circo, dizendo que pior do que está não fica. (até rimou, ha, ha, ha, ha.)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Serra põe no ar programa mais agressivo da campanha

Todos os grandes veículos deram ênfase ao último programa de TV de Serra, que bateu forte nos petistas e no caso da Receita Federal. Era previsível que os tucanos fariam isso. Talvez seja sua última cartada, diante de uma campanha em queda livre. Em 2006, o caso dos aloprados levou Alckmin ao segundo turno e ameaçou Lula. Será que surtirá efeito novamente? Efeito explosivo ou não terá quase consequências?

Com base em caso da quebra de sigilos, campanha tucana relembra episódio Lurian, mensalão, dossiê dos aloprados e caso Francenildo

No programa mais agressivo veiculado desde o início da campanha eleitoral, o presidenciável tucano José Serra foi à televisão na noite desta quinta-feira para assumir a dianteira nas críticas ao vazamento de dados sigilosos da Receita Federal. No vídeo, no qual Serra se diz "indignado" com os acontecimentos, o PSDB utilizou o caso da quebra do sigilo da filha do tucano, Verônica Serra, para trazer à campanha os principais escândalos que marcaram o governo Lula e relembrar até mesmo o caso Lurian.

Na campanha de 1989, Lurian, filha que Lula teve fora do casamento com Miriam Cordeiro, foi usada pelo então candidato à Presidência, Fernando Collor, como arma de campanha. Collor, que venceu Lula nas eleições daquele ano, hoje faz parte da aliança que apoia a presidenciável petista Dilma Rousseff.

Além de dizer que o PT faz hoje com a filha de Serra o mesmo que fizeram com a família de Lula em 1989, o programa do PSDB relembrou crises como o mensalão, eclodido em 2005; o dossiê dos aloprados, que estourou na eleição de 2006; e episódio da quebra do sigilo do caseiro Francenildo dos Santos Costa, no mesmo ano.

Além de destacar a reaproximação entre o PT e Collor, o programa destacou também a participação do ex-ministro José Dirceu na campanha. “Hoje assim como Collor, Zé Dirceu está com a Dilma”, diz o filme.

Serra assumiu pessoalmente a tarefa de responder às notícias sobre os vazamentos de informações da Receita.

"Estou indignado com isso. Isso não é política não. Isso é sujeira”, disse Serra. "Eu jamais aceitaria ser presidente a qualquer preço", emendou. Serra afirmou que a disputa política "tem que ter limite".

O presidenciável tucano citou ainda o período em que militou contra a ditadura e comparou-se ao caseiro Francenildo, cujo sigilo bancário foi quebrado em meio às denúncias que derrubaram o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci. “Se continuar assim, todos nós seremos Francenildos”, disse Serra.

O filme exaltou Serra como um "governante ficha limpa" e falou da "seriedade" na biografia do tucano. Disse que ele é "mais preparado" e tem "mais biografia que a Dilma".

Dilma e Marina

Dilma Rousseff não abordou o escândalo da quebra de sigilo em seu programa. A candidata do PT apresentou projetos que tiveram sua participação durante o governo Lula através de depoimentos de beneficiários dos programas Luz para Todos, Minha Casa, Minha Vida e PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A candidata petista falou ainda que lançará em seu governo o PAC 2 e que grandes obras “só valem à pena se mudar a vida das pessoas”.

Marina Silva, candidata do PV à Presidência da República, reprisou programa em que criticou as campanhas de Dilma Rouseff (PT) e José Serra (PSDB). Na exibição, Marina disse que a petista e o tucano fazem “campanhas de promessas, mais parecidas com novelas”. A candidata afirmou que os programas eleitorais do PT e do PSDB mostram “um mundo cor-de-rosa e outro azul” e não a realidade como ela é. Marina disse confiar no eleitor para ser levada ao segundo turno.

Texto principal do Portal IG / Comentário do Observatório

Presentão


Mais uma pergunta básica:

Quando o tucano Flexa Ribeiro poderia imaginar-se eleito, de verdade, ao senado? Os 6 anos de mandato em Brasília, sem ter recebido nenhum voto em 2002, assumindo a suplência de Duciomar, devem tê-lo feito sonhar, mas sabia que não seria fácil. Havia Jáder, Paulo Rocha, Valéria e até Fernando Yamada com mais chances que ele. Até Almir foi citado. Flexa era muito desconhecido da maioria dos paraenses.

E Marinor? Nem lembrávamos de seu nome.

Mas, Valéria nem se candidatou, depois das frustradas negociações de Vic.

Yamada está fora. Nem campanha está fazendo.

E agora com Jader tendo que recorrer ao STF para garantir sua candidatura, e o mesmo vindo a acontecer com Paulo Rocha, o que ocorerá? Como estarão os ânimos dos ministros do Supremo?

Flexa e Marinor vão ganhar um mandato quase inesperado?

Dona Dilma, hein!? Quem diria ...?

Quem poderia imaginar, há mais ou menos um ano, que Dilma Rousseff, a candidata petista à Presidência, chegaria a 30 dias das eleições em condições reais de ganhar no primeiro turno, com mais do que o dobro das intenções de voto de Serra, segundo todos os grandes institutos de pesquisa?

Acho que nem seu padrinho e criador, o presidente Lula, sonhava com tal situação. Lula apostava em Dilma, baseado em seus altíssimos índices de aprovação, mas jamais imaginou que poderia ser tão fácil. Nem ele conseguiu vencer no primeiro turno.

Serra e os tucanos estão desesperados. Já elencaram dezenas de erros na campanha tucana, e têm razão. O PSDB errou muito. Seu presidente Sérgio Guerra, erra muito e não teve pulso para mudar o roteiro dessa campanha. Serra mandava. Serra decidiu quando e como começar sua campanha. Serra também errou muito. Abandonou uma reeleição ganha, fortaleceu Alckmin, impôs aos tucanos continuarem na oposição por mais 8 ou 12 anos na principal esfera de governo, mesmo sem saberem fazer oposição. Ou seja, uma tragédia para os tucanos.

E agora, tentam capitalizar o "escândalo" da Receita Federal, mas já receberam uma "trava" do TSE que não acatou seu pedido de cassação de Dilma. Tentaram atingir Dilma, mas não devem conseguir mexer com seus números em crescimento.

Vamos nos preparando para ter a primeira presidente mulher no Brasil, para a alegria de muitos e preocupação de outros tantos.

Mas, ainda tem água para rolar. O jogo só termina quando acaba.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Dilma 51 x 25 Serra, diz Vox Populi

Na primeira medição do tracking encomendado pelo iG e pela Band ao Instituto Vox Populi, a candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, aparece na liderança, com 51% das intenções de voto. O cenário, que daria à petista a vitória no primeiro turno, mostra o adversário tucano José Serra com 25%. A candidata do PV, Marina Silva, aparece em seguida, com 9%. Outros candidatos obtiveram, juntos, 1% das intenções de voto. Brancos e nulos somaram 4%, enquanto os indecisos ficaram em 11%.

O tracking, modalidade de pesquisa tradicionalmente utilizada pelas campanhas eleitorais para identificar tendências na definição do voto, será divulgado diariamente pelo iG. Apesar de o sistema ser utilizado há mais de uma década pelos partidos políticos e campanhas eleitorais, os dados tradicionalmente não entravam no rol de divulgação dos veículos de comunicação.

O tracking Vox/Band/iG conta com 2.000 entrevistas, sendo que um quarto dessa amostra é renovada diariamente. Essa renovação permite identificar rapidamente as tendências de evolução das intenções de voto. A margem de erro do tracking é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

No tracking espontâneo, no qual os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, Dilma tem 41% das intenções de voto, enquanto Serra aparece com 19%. Marina, nesse caso, tem 6%. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda é citado por 2% dos entrevistados. Brancos e nulos somaram 4%, não souberam ou não responderam 11%.

Fonte: portal IG

Jader falou: " ... continuo candidato"

Jader Barbalho disse no Twitter:

“Já esperava por essa decisão injusta. Nenhum país com sistema jurídico democrático permite este tipo de lei.

Confio no julgamento do STF. Ministros já declararam publicamente, sobre a inconstitucionalidade dessa lei.

O que me importa é o julgamento do povo do Pará que me dá até agora, 52% das intenções do primeiro voto para senador.

Pelas mãos do povo do Pará – de 2002 até hoje fui eleito duas vezes o deputado federal mais votado do país e do Pará.

O STF não permitirá a consumação da excrescência política e jurídica do TSE.

A divergência de dois ilustres ministros – Marcelo Ribeiro e Marco Aurélio Melo – reforça a minha convicção de confiança no STF.

Aos paraenses eu digo: o trabalho continua. Sou candidato a senador pelo Pará.”

Cassação de Jader: O Liberal x Diário do Pará


Em O Liberal destaque total para a cassação de Jader no TSE.

O Diário informa que Jader continua candidato.