-----------------------------------------------------------------------------------------------
Por que o PMDB reagiu de forma até indignada à sugestão do presidente Lula da lista tríplice de candidatos a vice da Dilma Rousseff?
MICHEL TEMER: Foi uma simples reação reveladora da autonomia do partido. É evidente que, no instante que isso sugere uma fórmula para o PMDB escolher o candidato, a reação foi natural, porque essas coisas se resolvem por meio do diálogo. E, como a ideia é a escolha de um companheiro de chapa para a ministra Dilma, que poderá vir a ser candidata - se já não é candidata - ao cargo de presidente, evidentemente que essas questões se decidem por conversas entre os dois partidos, o PT e o PMDB.
O senhor ficou magoado porque seu nome sempre foi apontado como o preferencial para vice?
TEMER: Em primeiro lugar, meu nome foi muito alardeado como candidato a vice, embora - faço, desde já, uma observação - eu jamais tenha me colocado como vice. Ao contrário, sempre disse que vice é circunstância política, não é candidatura. Ocorreu, entretanto, que, num dado momento, houve um diálogo, em Brasília, em que supostamente tentavam me incriminar. E a fala do presidente - dizendo que o ideal seria uma lista tríplice, que foi uma fala acidental, não proposital - fez com que a imprensa relacionasse o episódio Brasília com o episódio da lista tríplice. A meu ver, o presidente da República jamais teve essa intenção.
O próprio presidente Lula já chegou a falar para o senhor que o senhor seria o candidato a vice?
TEMER: Quando tivemos uma primeira conversa, isso há vários meses, sobre a possibilidade da aliança, ele - talvez muito delicadamente - insinuou que eu poderia ser o vice, que o Hélio Costa poderia ser o vice, enfim, mencionou nomes que poderiam ocupar essa posição. Ao que logo eu disse: presidente, primeiro vamos fechar essa aliança para depois verificarmos qual é o nome que mais soma para a candidata. Deixei isso muito claro naquela ocasião. Portanto, o presidente jamais chegou a dizer "você será o vice", mas insinuou nomes, entre os quais o meu.
E a candidata chegou a falar com o senhor sobre isso?
TEMER: Conversamos muito sobre alianças, não chegamos a conversar sobre vice-presidência. Aliás, quando se tocou nesse assunto, mais uma vez, minha fala foi na mesma direção. Como estamos dialogando, será do diálogo entre PT e PMDB, e, naturalmente, entre a candidata e o PMDB, nessa circunstância, que se dará a escolha do vice.
MICHEL TEMER: Foi uma simples reação reveladora da autonomia do partido. É evidente que, no instante que isso sugere uma fórmula para o PMDB escolher o candidato, a reação foi natural, porque essas coisas se resolvem por meio do diálogo. E, como a ideia é a escolha de um companheiro de chapa para a ministra Dilma, que poderá vir a ser candidata - se já não é candidata - ao cargo de presidente, evidentemente que essas questões se decidem por conversas entre os dois partidos, o PT e o PMDB.
O senhor ficou magoado porque seu nome sempre foi apontado como o preferencial para vice?
TEMER: Em primeiro lugar, meu nome foi muito alardeado como candidato a vice, embora - faço, desde já, uma observação - eu jamais tenha me colocado como vice. Ao contrário, sempre disse que vice é circunstância política, não é candidatura. Ocorreu, entretanto, que, num dado momento, houve um diálogo, em Brasília, em que supostamente tentavam me incriminar. E a fala do presidente - dizendo que o ideal seria uma lista tríplice, que foi uma fala acidental, não proposital - fez com que a imprensa relacionasse o episódio Brasília com o episódio da lista tríplice. A meu ver, o presidente da República jamais teve essa intenção.
O próprio presidente Lula já chegou a falar para o senhor que o senhor seria o candidato a vice?
TEMER: Quando tivemos uma primeira conversa, isso há vários meses, sobre a possibilidade da aliança, ele - talvez muito delicadamente - insinuou que eu poderia ser o vice, que o Hélio Costa poderia ser o vice, enfim, mencionou nomes que poderiam ocupar essa posição. Ao que logo eu disse: presidente, primeiro vamos fechar essa aliança para depois verificarmos qual é o nome que mais soma para a candidata. Deixei isso muito claro naquela ocasião. Portanto, o presidente jamais chegou a dizer "você será o vice", mas insinuou nomes, entre os quais o meu.
E a candidata chegou a falar com o senhor sobre isso?
TEMER: Conversamos muito sobre alianças, não chegamos a conversar sobre vice-presidência. Aliás, quando se tocou nesse assunto, mais uma vez, minha fala foi na mesma direção. Como estamos dialogando, será do diálogo entre PT e PMDB, e, naturalmente, entre a candidata e o PMDB, nessa circunstância, que se dará a escolha do vice.
Nenhum comentário:
Postar um comentário