sábado, 17 de abril de 2010

DF tem novo governador - Rogério Rosso, do PMDB

O ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal Rogério Rosso (PMDB) foi eleito neste sábado novo governador do DF. O peemedebista conseguiu obter 13 votos dos integrantes da Câmara Legislativa e acabou eleito em primeiro turno --já que teve o apoio de mais da metade dos 24 deputados distritais.

O candidato do PT, Antônio Ibañez, recebeu seis votos e Wilson Lima (PR), outros quatro. O deputado Raad Massouh (DEM) se absteve na votação. Luiz Filipe Coelho (PTB) não recebeu nenhum voto.

Rosso conquistou a vitória com o apoio do PMDB, do PPS, do DEM e inclusive de parte do PR --que tinha como candidato o atual governador interino do DF, Wilson Lima. Na chapa, além de Rosso, a ex-secretária Ivelise Longhi (PMDB) foi eleita vice-governadora do DF.

O novo governador foi secretário de Desenvolvimento Econômico e administrador de Ceilândia no último governo Joaquim Roriz (PSC) e, na gestão de Arruda, presidiu a Codeplan (Companhia de Planejamento do Distrito Federal).

A votação ocorreu de forma aberta, com cada um dos 24 deputados distritais proclamando o seu voto. Rosso vai ocupar o cargo para um mandato tampão até o final do ano.

Favorito antes do pleito, Lima acabou a eleição derrotado pelo candidato do PMDB. Lima era o candidato do ex-governador do DF Joaquim Roriz (PSC) e de aliados do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido).

Arruda foi cassado no mês passado por infidelidade partidária por ter saído do DEM. Envolvido em um escândalo de corrupção, ele ficou preso por dois meses por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

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Assim falou o Estadão:

Com os votos dos deputados sob suspeita de corrupção, um ex-secretário de José Roberto Arruda será o novo governador do Distrito Federal. O advogado Rogério Rosso (PMDB) foi eleito neste sábado na eleição indireta realizada pela Câmara Distrital para substituir Arruda, cassado em março pela Justiça Eleitoral por infidelidade partidária em meio ao escândalo de corrupção de Brasília.

Rosso ocupará o cargo até o fim deste ano. Ele conseguiu vencer no primeiro turno ao obter os votos de 13 dos 24 deputados distritais. Votaram nele os nove parlamentares investigados no inquérito conduzido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), entre eles Geraldo Naves (sem partido), que estava preso até semana passada, Eurides Brito (PMDB), Benedito Domingos (PP) e Pedro do Ovo (PRP).

A posse do novo governador será na segunda-feira. O petista Antônio Ibãnez ficou em segundo lugar, com seis votos, e o deputado Wilson Lima (PR), que estava como governador em exercício, ficou em terceiro, com 4 votos apenas. Suplente de deputado federal, Rogério Rosso, 41 anos, foi presidente da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) na gestão de Arruda. O órgão é investigado pelo inquérito aberto a partir das investigações da Polícia Federal (PF), na Operação Caixa de Pandora, sobre o esquema de corrupção na cidade. Delator do esquema de corrupção, Durval Barbosa dirigiu a Codeplan na gestão do ex-governador Joaquim Roriz (PSC).

Rosso, aliás, já foi aliado de Roriz, ocupando um cargo de administrador regional no DF em seu governo. Hoje, mudou de lado e aliou-se ao deputado federal Tadeu Filippelli (PMDB), que dirige o PMDB de Brasília. "Quando a gente trabalha em governo, ocupa funções técnicas, não denigre. O que importa é o trabalho feito", afirmou Rosso, após o resultado.

Outro vencedor. Filippelli é o grande vencedor político dessa eleição, já que é adversário de Roriz e Arruda. Agora, o PMDB espera que, com o governo em suas mãos, consiga negociar com o PT uma chapa forte para as eleições do DF em outubro e, também, para construir um palanque de ponta para a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República.

Dez candidatos chegaram a se inscrever, mas apenas quatro participaram da votação em razão de seis desistências. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) declarou em março a perda do mandato de Arruda porque ele desfiliou-se do DEM em dezembro após a revelação do esquema de corrupção. Na época ainda preso na cela da Polícia Federal, Arruda decidiu não recorrer e abriu mão do cargo de governador. A Constituição determina, nesse tipo de vacância do cargo, eleições indiretas pela Câmara Legislativa.

Fonte: UOL / Estadão

2 comentários:

Anônimo disse...

Não acredito que o Dep. Jader Barbalho dispute o Governo, pois não tem nada de burro, e não vai antecipar sua prisão. A Governadora não tem a minima chance de ganhar. Acredito que o melhor para o Pará, sem sombras de dúvidas é SIMÃO JATENE, pois nosso Estado necessita urgentemente de administrador e politico, e Simão Jatene é bola cheia em ambas. Entendo também, que do jeito que vai encontrar o Estado, mesmo sendo o melhor administrador, não será fácil retirar nosso Estado de tantos últimos lugares.

Anônimo disse...

Mais uma vez percebemos que a maioria dos eleitores de nosso Estado, seguem correntes de lideranças que já demonstraram suas incapacidades de agregar forças para uma defesa unida de nossa terra.
Entendo que eles ainda não amadureceram pra poder decidir o que é melhor.
Vemos eleitores falando ainda de pessoas e esquecendo que o fundamental é a união das forças políticas, para podermos chegar com mais velocidade a uma conciência democrática, onde os partidos falarão mais alto do que os líderes desses e assim chegaremos mais rápido ao desenvolvimento do homem amazônida.