Deu no Blog do Bacana e o Observatório reproduz:
Quanto vai custar em média uma campanha para deputado estadual no Pará ?
Segundo informações de 3 marketeiros especializados que o blog escutou um candidato para se eleger deve gastar em torne de 500 mil reais.
Já um federal um milhão e duzentos mil reais.
Agora imagina uma pessoa para se eleger Senador.
No mínimo o cidadão gasta uns cinco milhões. Isso mesmo, cinquinho.
E para o Governo Bacana ?
Bom, para o Governo vai se gastar 10 milhões, no mínimo.
Quanto ?
10 m i l h õ e s !!!!!
E para presidente da República ?
aí é pra quem tem, meu amigo.
Em torno de 120 a 150 milhões de reais.´
É mais que muita Mega Sena acumulada.
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A Associação Brasileira de Consultores Políticos (Abcop) fez um levantamento para apurar o custo médio do voto para cada candidato nas eleições de 2008. Após estudo tomando por base dados fornecidos por 80 consultores da entidade, concluíram que o desembolso médio ficou em US$ 14. Isso se refere ao gasto, por exemplo, com produçao de rádio e TV, carros de som, propaganda impressa, etc e tal. Já o voto para vereador custou em média US$ 8. Não há razão para acreditarmos que, quando tudo sobe de preço, o preço do voto tenha caido de 2008 até aqui.
Se levarmos em conta a cotação do dólar a R$ 2,50 chegaremos à conclusão que o gasto em 2008 ficou na casa dos R$ 35 para prefeito e em R$ 20 para vereador. Esta análise merece também a seguinte consideração: em muitos casos, os candidatos a prefeito bancaram os custos das despesas dos candidatos a vereadores. Uma espécie de campanha “casada”. O que também ocorrerá agora, já que muitos candidatos a deputado federal precisam de um exército de candidatos a deputado estadual para levar suas campanhas para cima e para além.
O custo do voto não é um fenomeno apenas das grandes metrópoles. Tomando como exemplo a eleição em Santo Antônio de Pádua, no interior fluminense, podemos afirmar, em tese, que a campanha dos três candidatos – José Renato Padilha, Maria Dib e Zequinha Cosendey – custaram cerca de meio milhão de dólares, ou algo perto de R$ 1,25 milhão.
Vale lembrar que se trata de uma conta linear e não-oficial. Os valores oficiais da campanha serão declarados pelos respectivos candidatos à Justiça Eleitoral. Porém, é importante o registro para que o cidadão tenha uma idéia do desembolso político numa disputa. É importante considerar que o custo de US$ 14 é apenas uma média, pois, muitos devem ter gastos mais estratosféricos.
Os números milionários das campanhas eleitorais escondem a realidade do custo do voto. Nas eleições de 2008, os candidatos à Prefeitura de São Paulo arrecadaram um total de R$ 33,6 milhões, mas o voto mais caro para prefeitos eleitos foi o de Maceió (R$ 19,20 a unidade), considerando apenas as capitais.
No país todo, o custo médio do voto ficou em R$ 9 para candidatos a prefeito e R$ 4,5 para candidatos a vereador. Cada voto da campeã de arrecadação nas disputas para as câmaras municipais, Andreia Gouvêa (PSDB), custou R$ 45,98. Marta Suplicy (PT) arrecadou R$ 16,5 milhões e conseguiu 2,7 milhões de votos na disputa pela capital paulista. Um custo médio de R$ 6,03.
No cálculo do custo do voto nas eleições para prefeito, São Paulo aparece na 14ª colocação entre as capitais, com R$ 5,52 a unidade. Nas disputas para as câmaras municipais, fica na 22ª posição, com média de R$ 3,59. O custo individual do voto também é baixo na cidade do Rio de Janeiro, apenas R$ 1,6 nas eleições para prefeito, apesar do alto custo das campanhas no município. Belo Horizonte aparece em posições intermediarias entre as capitais, com o voto em torno de R$ 5 a unidade nas disputas para vereador e prefeito.
Contradições ―Também no cálculo do custo do voto aparecem as contradições eleitorais. O voto mais caro para vereador é em Manaus: R$ 126 a unidade para candidatos eleitos. Isso representa 25 vezes o custo do voto para os não eleitos. Nas disputas para as prefeituras, Manaus aparece em último lugar, com R$ 1,49 o voto.
O prefeito eleito, Serafim Correa (PSB), arrecadou R$ 575 mil e teve 386 mil votos. Derrotado na disputa, Amazonino Mendes (PFL) arrecadou R$ 3,6 milhões e obteve 360 mil votos, ficando com média de R$ 10 a unidade. O voto mais caro nas capitais não foi o do prefeito eleito de Maceió, José Cícero Almeida (PDT), que arrecadou R$ 2,7 milhões e fez 143 mil votos.
O mais caro foi o de Nilmar Ruiz (PL), afilhada do ex-governador Siqueira Campos (PFL), que arrecadou R$ 3,2 milhões e fez apenas 29 mil votos. O custo do voto ficou em R$ 103. O candidato eleito, Raul Filho (PT), com uma campanha bem mais modesta (R$ 503 mil), fez 57 mil votos, ou R$ 8,80 por unidade.
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