Dilma volta ao Planalto para se reunir com dona Marisa
BRASÍLIA. Em seu primeiro retorno - pelo menos registrado pela imprensa - à sede do governo desde que deixou o comando da Casa Civil, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, foi ontem ao CCBB (sede provisória do Executivo federal) para um encontro com a primeira-dama, Marisa Letícia. Na saída, Dilma disse que foi uma "conversa de mulheres" e que espera contar com o apoio de "dona Marisa" na campanha.
A última pesquisa Datafolha indicou que seu principal adversário, o tucano José Serra, tem melhor desempenho entre o eleitorado feminino: 35% contra 25%. Um dado curioso, considerando que eles têm o mesmo percentual, 34%, no eleitorado masculino. Dilma disse esta semana que buscaria em todos os cantos o voto das mulheres.
O encontro com dona Marisa ocorreu minutos antes de Dilma participar de uma reunião mais ampla com mulheres, na sede do PT em Brasília: o seminário internacional "Mulher e Participação Política na América Latina: desafios para a construção da igualdade", promovido pela Secretaria Nacional de Mulheres do PT.
Este encontro, à noite, também foi fechado. Dilma dividiria uma mesa sobre a participação política das mulheres na América Latina com a senadora Lúcia Topolansky, presidente do Senado do Uruguai e primeira-dama do país, e com a deputada Lorena Pena, representante do Conselho de Igualdade e Equidade de El Salvador. O encontro contava ainda com mulheres políticas de outros países da América Latina.
Ao sair do CCBB, Dilma disse que apenas cumprimentou o presidente, mas admitiu que sente falta dos antigos colegas de trabalho:
- Vim conversar com a dona Marisa, conversas nossas, pessoais. Sempre me aconselho com ela. É uma pessoa que tem uma fortaleza interna e, ao mesmo tempo, uma grande ternura. Aprendi a respeitá-la, a admirá-la e, sobretudo, a saber que ela é uma pessoa especial.
Quanto ao presidente Lula, brincou que sente saudades:
- Só o abracei. Tenho imensa saudade dele, espero que ele também tenha de mim.
Fonte: O Globo / Gerson Camarotti, Cristiane Jungblut e Maria Lima
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