Do portal Diário do Pará
O ano eleitoral começa com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), consolidados como os dois principais candidatos à sucessão presidencial e intensificando a movimentação em busca de votos. Serra lidera as pesquisas e começa 2010 sem a sombra da concorrência interna do governador de Minas, Aécio Neves, que desistiu de se candidatar.
Com isso, ele inicia o ano com sua base de apoio pacificada e tranquilizada pelo fim da indefinição que atrapalhava a montagem dos palanques estaduais. Essa situação fez com que o governador avisasse aos aliados que oficializará sua candidatura no fim de março.
Dilma também inicia 2010 em ritmo intenso. Ela volta amanhã do período de duas semanas de férias e deflagrará um amplo processo de viagens e contatos com as bases eleitorais do PT.
Fortalecida nas pesquisas e recuperada de um linfoma, começa o ano espantando de vez o fantasma da adoção de planos B. Decidiu também partir atrás dos votos de Minas, segundo colégio eleitoral do País e seu Estado de nascimento - mas onde padece de baixa densidade eleitoral.
Desde 1994, PSDB e PT protagonizam a eleição presidencial, dividindo oito anos de poder para cada um. O quinto confronto seguido terá como novidade a ausência do nome do presidente Lula nas urnas - presente em todas as disputas presidenciais desde 1989. Mas ele será o maior cabo eleitoral de Dilma.
A polarização entre tucanos e petistas é tão grande que influencia até os outros candidatos. O deputado Ciro Gomes, do PSB, só estará na disputa se Lula achar conveniente. E a senadora Marina Silva (PV) entra na eleição como a dissidência mais recente do PT e flertando com setores tucanos.
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