Conheça os pontos fracos dos principais pré-candidatos e os “antídotos” encontrados pelos partidos:
Dilma Rousseff (PT)
Mulheres e eleitores do Sul são o principal obstáculo para a ministra da Casa Civil. Para tentar melhorar a performance, a ordem no PT é organizar encontro de mulheres petistas nos estados para, assim, formar um caldo favorável à pré-candidata nessa parcela do eleitorado antes do início oficial da campanha. A militância também vai atuar no Rio Grande do Sul e em São Paulo, onde Dilma melhorou os índices, mas não tem um quadro favorável.
Marina Silva (PV)
A “invisibilidade” é o ponto fraco da candidata do PV, principalmente entre os eleitores mais pobres. As pesquisas qualitativas feitas pelo partido indicam que Marina pode tirar vantagem, por exemplo, do fato de ter uma história de vida parecida com a do presidente Lula. Ela vem de uma família pobre e se transformou numa líder no setor ambiental. “Ela tem um grande potencial entre a população mais pobre, que pode se identificar com ela”, diz o deputado Sarney Filho (PV-MA), um dos mentores da candidatura.
José Serra (PSDB)
Tucanos e democratas acreditam que só mesmo os políticos do Nordeste podem melhorar os índices do candidato na região. O PSDB terá o palanque de Paulo Souto na Bahia, de João Alves, em Sergipe, e de Rosalba Ciarlini no Rio Grande do Norte. Na Paraíba, o PSDB deve apoiar Ricardo Coutinho (PSB). Em Pernambuco, Jarbas Vasconcelos já admite ser candidato para ajudar Serra, de quem é amigo.
Ciro Gomes (PSB)
Mais conhecido que Marina Silva, Ciro tem hoje um ponto fraco que todos os demais já resolveram: não tem parceiros para possíveis alianças. Portanto, antes de fazer uma radiografia de suas falhas diante do eleitor, o PSB espera para ver se terá uma parceria minimamente viável em termos de tempo de televisão ou se desistirá do projeto presidencial para se aliar ao PT, lançando Ciro como candidato ao governo de São Paulo.
Fonte: Correio Braziliense
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