O presidente do Diretório Estadual do PMDB de São Paulo, Orestes Quércia, disse nesta quinta-feira, 29/10, que o partido estará unido com o governador José Serra (PSDB) na disputa pela Presidência da República nas eleições de 2010.
"Estaremos juntos com o governador José Serra na disputa pela Presidência", disse Quércia após encontro com Serra e 63 prefeitos paulistas do PMDB no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
A declaração de Quércia contraria a decisão do comando nacional do PMDB, que fechou um pré-acordo com o PT para apoiar a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Presidência da República. Pela proposta, o PMDB ficará com a vaga de vice na chapa de Dilma.
Favorável à candidatura de Serra, Quércia criticou o pré-acordo. "Não se pode fazer alianças visando cargos, o que contraria a história e a ideologia do PMDB", disse.
O encontro com os prefeitos foi administrativo, mas Quércia admitiu que a reunião teve uma "dimensão política importante". "O encontro mostra a força da união do PMDB com o PSDB e o DEM, que traz grandes benefícios para São Paulo", disse.
Quércia não é o único no PMDB contrário a aliança PT-PMDB. Ontem, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) subiu à tribuna do Senado para classificar de "insana" a decisão da cúpula peemedebista de apoiar a candidatura de Dilma. Jarbas disse que, se o PMDB não mudar de ideia em relação ao acordo nacional com o PT, haverá um "confronto político desnecessário" dentro do partido.
"Não aceitarei, de forma alguma, que esse caciquismo lulista do PT seja implantado também dentro do PMDB. Existem hoje três tendências dentro do partido: os que defendem a aliança com o PSDB, os que querem se unir ao PT e os que defendem a candidatura própria. Ou essas diferenças são respeitadas, ou haverá um desnecessário confronto político dentro do Partido do Movimento Democrático Brasileiro", afirmou.
Serra não comentou as declarações de Quércia. Em recentes entrevistas, o governador paulista tem demonstrado irritação quando questionado sobre sua candidatura à Presidência. Ontem, por exemplo, ele admitiu que era impaciente para esperar em filas ou no trânsito, mas que em política tinha "nervos de aço" e que ainda era cedo para definir candidaturas.
Fonte: Folha on Line - 30/10/09
"Estaremos juntos com o governador José Serra na disputa pela Presidência", disse Quércia após encontro com Serra e 63 prefeitos paulistas do PMDB no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
A declaração de Quércia contraria a decisão do comando nacional do PMDB, que fechou um pré-acordo com o PT para apoiar a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Presidência da República. Pela proposta, o PMDB ficará com a vaga de vice na chapa de Dilma.
Favorável à candidatura de Serra, Quércia criticou o pré-acordo. "Não se pode fazer alianças visando cargos, o que contraria a história e a ideologia do PMDB", disse.
O encontro com os prefeitos foi administrativo, mas Quércia admitiu que a reunião teve uma "dimensão política importante". "O encontro mostra a força da união do PMDB com o PSDB e o DEM, que traz grandes benefícios para São Paulo", disse.
Quércia não é o único no PMDB contrário a aliança PT-PMDB. Ontem, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) subiu à tribuna do Senado para classificar de "insana" a decisão da cúpula peemedebista de apoiar a candidatura de Dilma. Jarbas disse que, se o PMDB não mudar de ideia em relação ao acordo nacional com o PT, haverá um "confronto político desnecessário" dentro do partido.
"Não aceitarei, de forma alguma, que esse caciquismo lulista do PT seja implantado também dentro do PMDB. Existem hoje três tendências dentro do partido: os que defendem a aliança com o PSDB, os que querem se unir ao PT e os que defendem a candidatura própria. Ou essas diferenças são respeitadas, ou haverá um desnecessário confronto político dentro do Partido do Movimento Democrático Brasileiro", afirmou.
Serra não comentou as declarações de Quércia. Em recentes entrevistas, o governador paulista tem demonstrado irritação quando questionado sobre sua candidatura à Presidência. Ontem, por exemplo, ele admitiu que era impaciente para esperar em filas ou no trânsito, mas que em política tinha "nervos de aço" e que ainda era cedo para definir candidaturas.
Fonte: Folha on Line - 30/10/09
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