Agora a pouco no blog do parsifal, deputado e forte liderança do PMDB no Pará.
Recebi, à boca da noite, uma mensagem no meu celular que informava já estar praticamente fechada a aliança do PT com o DEM. A mensagem foi emitida de uma fonte que visita os escaninhos do Palácio dos Despachos.
Anotei para estoque tático, mas, não emprestei maior relevância à informação, pois havia a ressalva que tal aliança só poderia ocorrer caso o DEM revogasse uma resolução que proibia coligações com o PT em todo o território nacional.
Horas depois, o aviso sonoro do meu celular anunciou outra mensagem do mesmo emitente, avisando que a Comissão Executiva Nacional do DEM acabara de abrir uma exceção ao DEM do Pará, permitindo a este fazer coligação com o PT.
Os dois fatos apontam a exação dos textos recebidos e trazem à luz a probabilidade eventual de o DEM e o PT confeccionarem uma aliança inusitada, muito mais para este que para aquele.
É claro que a liberação do DEM ao PT não significa uma aliança automática, mas, é um forte indicio de que o DEM considera marchar à ilharga da reeleição da governadora, tendo Valéria Pires Franco como candidata a senadora juntamente com Paulo Rocha.
Não se pode negar que esta ainda hipotética conjuntura é um alento à campanha petista no Pará, mas, definitivamente, o eleitor do casal Pires Franco está contido no intervalo que rejeita a governadora Ana Júlia, e isto é um óbice circunstancial a qualquer resultado que possa ser prevenido para ambos.
Todavia, poucas são as coisas incontornáveis em política.
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